A gente come pra sobreviver, certo?
Essa filosofia de se alimentar de luz pode até funcionar para alguém, mas ainda não conheci um sobrevivente dessa prática. Então, se comer é fundamental e prazeroso (e viajar também), que tal uma viagem para ter experiências que nos nutrem física e emocionalmente?
Em busca dessa combinação gostosa, lá fui eu para Miguel Pereira, a cidade da região serrana do Rio que tem o terceiro melhor clima do mundo, participar da inauguração do restaurante secreto Casa de Randufo, um projeto lindo e a realização do sonho de Fátima Nóbrega e Mônica Cristina. O que encontrei quando cheguei lá? Vamos ver agora!
1- Uma casa maravilhosa, aconchegante, espaçosa
E a vista? Bom, veja com seus próprios olhos.

2- Capricho
Vi muito capricho por todos os cantos da casa! Desde o banheiro com uma “farmacinha” disponível para os clientes – contendo itens variados – a água saborizada com pedaços de frutas. Tudo foi pensado e criado para encantar quem visita a Casa.


3- Amor
Era amor por todos os lados! Amor em forma de comida, nos detalhes, no cuidado que as pessoas que lá trabalhavam tinha com todos que chegavam. E o público era de idade variada – indo de crianças a idosos. E essa onda amorosa contagiou a todos. Não vi ninguém que não estivesse feliz por estar lá!

4- Cooperação
Uma preocupação das proprietárias fez com que surgisse um espírito de cooperação. Os pequenos produtores e artesãos da região tem espaço na casa. Alguns degraus abaixo do restaurante, tem uma lojinha que vende licores, doces, artesanatos, entre outras coisas. Além de gerar renda, fortalece a economia colaborativa local. Atitude bem bacana e que já vale uma comprinha para apoiar essa causa! 🙂


5- Arte
Seguindo a linha do agir coletivamente, a arte tem sua vez e os protagonistas são os artistas iniciantes, ou independentes. No lounge da casa havia exposição de gravuras, e à beira da piscina, músicos fazendo um som instrumental dos bons!


6- Interação
Sabe quando você vai a um restaurante e não há empatia com quem te serve? Não vi isso lá. Os meninos (me refiro os garçons – a gente já pega intimidade e vira tudo “menino” rsrs) são super simpáticos, educados, atenciosos e te deixam bem à vontade. E as chefs também vão até as mesas para saber se está tudo bem, se falta algo. Ou seja, o acolhimento é total e maravilhoso!
Que lições eu trouxe dessa gostosa tarde de inverno na Casa de Randufo?
- Que cozinhar é, de verdade, um ato de amor.
- Que só servir comida boa não é suficiente para manter a qualidade de um restaurante.
- Que um lugar para relaxar não precisa ter silêncio absoluto. Precisa ter alegria, respeito, entrosamento, beleza. Tudo isso junto faz um bem inexplicável!
E para agradecer a visita, você recebe um recadinho escrito pela Fátima. É muita delicadeza, né?

Espero que esse projeto lindo cresça, dê frutos e que apareçam novos espaços que amem os seus clientes como as meninas da Casa de Randufo (a intimidade que a gente cria desde o primeiro contato) amam os seus! Sucesso e saúde!
A Casa trabalha com sistema de reservas (apenas 14 lugares) e o cardápio sempre muda. Saiba mais clicando aqui.
😉
Que fofura!! Perceptível muito amor em cada detalhe!
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Amor demais! E como é bom viajar para comer bem! ❤
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