Dicas de viagem (não é o que você está pensando)

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Foto por rawpixel.com em Pexels.com

Você é daquelas pessoas que não pode ouvir alguém falar que vai viajar,  que já pede dicas de viagem, independente do destino ou dos seus planos de conhecer tal lugar? Ou você é a pessoa que sai dando dicas quando alguém fala que está com viagem marcada para um lugar que você já foi, mesmo que a pessoa não tenha te pedido nenhuma diquinha?

Já fui a pessoa que pedia dicas, para qualquer pessoa (mesmo), lááá no passado. Mas, com o passar dos aviões, dos trens, e das hospedagens, aprendi a pesquisar (muito) antes de perguntar. Até porque, a dica de uma pessoa tem a ver com o estilo dela de viajar, os gostos dela, e até mesmo o budget dela (jeito chique de falar orçamento), e que tudo isso pode ser o oposto do que eu busco ou posso ter em uma viagem. Ainda peço dicas, aos amigos, aos experientes em viagens, perguntando a impressão deles sobre o lugar (e isso não me impede de seguir os planos, mesmo que me digam algo negativo).

Parece incoerente que eu, a pessoa que sempre dá dicas, e até criou um blog de viagens para compartilhar experiências, venha fazer uma crítica ao pedir e dar dicas, não é? Escrevo para provocar uma reflexão sobre os preguiçosos que querem viajar sem ter trabalho, e não penso em fechar o meu potinho de dicas de viagem, tá?  🙂

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Foto por Pixabay em Pexels.com

Calma que eu explico melhor

Quando você pede dicas, antes de estudar o destino, você acaba transferindo para o outro a responsabilidade do sucesso da sua viagem. No nosso mundo hiperconectado por vários dispositivos, qualquer informação sobre viagem está ao alcance de um dedo (mesmo). Muitas pessoas, por pura preguiça, preferem não ler sobre, não fazer contas, e acham mais conveniente que alguém lhes passe tudo prontinho. Viajar é coisa séria (tudo que envolve realização e felicidade deve ser encarado com seriedade). Ajudas são bem-vindas, mas fazer a lição de casa é o básico.

Adoro trocar dicas, trocar ideias, trocar até dinheiro, mas é uma via de mão dupla, entende? Mão única por tempo demais cansa qualquer pessoa.

Agora vamos para o lado oposto

Se você é uma pessoa que pesquisa (milhões de blogs e sites ótimos – como o perfeito Viaje na Viagem – estão no ar para te ajudar a viajar e se virar em qualquer lugar do MUNDO!), já tem um roteiro bonitinho (nem que seja na sua cabeça), já leu sobre a cultura local, as comidas típicas e sabe até mesmo sobre o time de futebol da cidade (não, pera!).

Aí, alguém chega e te fala todo o roteiro dela, as comidas que ela gosta e as compras que ela fez. É legal? Se você tem afinidade com ela, sim. Do contrário, não. Depois de alguns milhares de quilômetros viajados, entendi que só é legal dar dicas se estas forem pedidas – eu tento me segurar para não falar muito nada, porque esse é um assunto que amo e falaria sobre ele a vida inteira.

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Foto por Pixabay em Pexels.com

Aonde eu quero chegar com esse textão?

Isso é fácil de responder: se cada um souber para onde quer ir, ou o tipo de lugar, ao menos, e fizer um planejamento mínimo, basicão mesmo, a viagem será ótima e depois você terá muito assunto com os coleguinhas. Vale a pena aprender a desenhar o seu próprio caminho nas viagens!

Se você gostou do texto, clique em curtir e ajude o blog a crescer e a alcançar mais viajantes!

Obrigada pela sua companhia até aqui!

🙂

 

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