Viajar é sinônimo de riqueza?

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Olá, viajante!

Quantas vezes você ouviu alguém dizer “Vai viajar de novo? Tá rico/rica, hein? Vive viajando!”?

Eu já ouvi milhares de vezes. Para ser sincera, ouço toda semana, muito mais do que gostaria, afinal, queria fazer todas as viagens diárias que as pessoas pensam que faço.

Quem viaja é rico?

Depende. Primeiro, vamos fazer uma análise pelo aspecto financeiro: todo o dinheiro que você tem (sua remuneração, herança, que seja) serve para adquirir coisas ou experiências. A escolha de como gastá-lo é somente sua.  Sei que temos vontade de comprar roupa nova, trocar o sofá da sala, ir naquela balada que está na moda, pegar um carro mais novo, e também de conhecer muitos lugares por esse mundão.

Provavelmente, seu dinheiro não dará para fazer tudo ao mesmo tempo (a menos que você seja rico, financeiramente falando). Aí entra em jogo a tal da prioridade, e junto com ela vem a capacidade de dizer não para todas as coisas que estejam fora da sua meta (viajar, no caso).

Você aprende a fazer contas e a converter todos os gastos do seu cotidiano em situações que pode viver na viagem. Uma semana almoçando fora pode pagar aquela passagem de trem na Europa. Aquelas cervejas (sim, no plural com muitos S) viram entradas para uma atração que você não pode perder quando estiver lá curtindo a sua viagem.

 

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Para poder tomar sorvete em Veneza eu carreguei muita marmita para o trabalho #prioridades

 

Então, a gente aprende a negociar os gastos (não cortar tudo de vez, senão que graça tem viver na clausura absoluta para aproveitar a vida 1x por ano?).

Os happy hours infinitos podem ser reduzidos, os almoços podem ser preparados em casa e a marmita te acompanhar no dia-a-dia, por que não? Ser marmiteiro virou moda (muito boa para o bolso e a saúde). Você precisa mesmo comprar a coleção inteira de “brusinha” que a blogueira postou no Instagram? Ou passar tudo no cartão a la “Deus proverá”? Pense que você não é rico, e precisa de limites e organização, se o seu objetivo nesta vida é colecionar experiências.

 

Afinal, é rico ou não?

Agora, se levarmos em conta a riqueza de aprendizados e vivências? Ahhhh, quanto a isso, sim! Os viajantes são milionários! São cheios de histórias para contar e divertir os amigos, aprenderam várias lições nas viagens (nem sempre da melhor maneira), desenvolveram empatia pelas pessoas, adquiriram olhar crítico, passaram a compreender melhor o lugar que ocupam porque puderam ver realidades diferentes. E o melhor de tudo, são gratos, muito gratos por tudo que podem viver enquanto viajam.

 

Colocando tudo na balança, o que pesa mais? Dinheiro acumulado (ou gasto com coisas) ou experiências vividas?

O dinheiro pode voltar para o nosso bolso, nossa conta… mas muitas oportunidades, não. E o tempo? Esse é o único que não volta. A gente não pode ir ali comprar mais 3 meses de tempo. E se você sabe aproveitá-lo com o que, de fato, te torna maior, tenha certeza de que você é uma pessoa muito rica e feliz! 

 

Participe nos comentários e compartilhe a sua experiência!

Você se considera uma pessoa rica? Espero que sim!

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😉

 

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