Olá, viajante!
Você dorme com estranhos?
a)Sim!
b)Não, é muito perigoso!
Se a sua resposta foi “sim”, parabéns! Os estranhos, em sua maioria, são pessoas como você, que optaram por uma estilo de hospedagem que, além de econômico, proporciona contato com pessoas de culturas diferentes e com a mesma vontade de aproveitar as viagens (como você, novamente).
Agora, se a sua resposta foi “não” e o motivo é medo de sofrer agressão, roubo ou algum tipo de perigo, trago verdades: estar em um quarto só seu não te blinda dos riscos que dormir fora de casa tem. Casos de roubos em quartos de hotel foram relatados diversas vezes por viajantes.
Antes de prosseguir, é bom saber que hospedagem em hostel não é para todos. Se você tem um perfil que não gosta de conhecer pessoas e/ ou explorar lugares com novos amigos de infância, é melhor ficar só no hotel mesmo.
Como de costume, vou usar minhas experiências como exemplo e espero, assim, te tranquilizar.
De todas as viagens que fiz até hoje, em 90% delas me hospedei em hostel. Quantas vezes passei por situações de perigo? Nenhuma.
Quantas pessoas legais conheci, e que mantive contato depois do fim da viagem? Muitas, muitas mesmo.
A parte boa da hospedagem em hostel
- Ter companhia para alguma atividade, passeio ou uma cervejinha no fim do dia.
- Ambiente descontraído, sem muitas formalidades e com opções de lazer sem sair do hostel (festas, rodas de conversa, de violão, jogos de tabuleiro etc).
- Contatos com outros viajantes que lhe dão dicas sobre passeios, onde conseguir descontos e quais as furadas da viagem.
- Conversas sobre destinos visitados e a visitar, onde sempre acaba rolando um projeto de se encontrar na próxima viagem (e quase sempre dá certo).
O que não é tão legal em dividir quarto com desconhecidos
- Dependendo do hostel, o quarto pode ser pequeno para a quantidade de camas que estão nele. Rola um desconforto na hora de se acomodar e pegar suas coisas, mas para isso temos sites de hospedagem e avaliações de hóspedes, que “entregam” o que tem de bom e de ruim em cada lugar. Antes de fazer reserva, costumo ler as avaliações sobre o local no Booking e no TripAdvisor. Ter nota alta (de preferência, acima de 8,5) é essencial para escolher onde vou me hospedar.
- Dividir banheiro – tem pessoas que tem probleminha com isso, né? Ter banheiro próprio custa caro.
- Prefiro quartos que tenham um banheiro dentro dele, aí a relação pessoas-banho-necessidades fica menor e a gente perde menos tempo. E quando não tem essa opção, ligo o modo zen e encaro a opção banheiro compartilhado com todos.
- Se você faz questão do seu próprio vasinho, pode escolher quarto privativo.
- Privacidade no quarto. Não, né? A menos que você dê sorte de ser o único hóspede durante a sua estadia (já tive essa sorte algumas vezes). Mas, cada vez mais, vejo que as pessoas são conscientes o bastante para não incomodar a paz da pessoa com quem ela divide o espaço.
Mitos da hospedagem em hostel
é só para gente jovem– tem pessoas dos 8 aos 80 anos. E quanto mais alta a idade, maior é a energia desses viajantes que conheci no mundo.é só para gente solteira– casais e famílias com filhos pequenos cada vez mais procuram esse meio de hospedagem – além de economizar, permite manter uma rotina de cozinhar, ver TV junto, ler e relaxar, como em casa.só tem bagunça e barulho em hostel– tem hostel “balada”, mas também tem hostel para quem quer ter paz. E até mesmo os de festas, restringem o local para a bagunça e não permite barulho depois das 22h.ninguém respeita o outro– respeitar é uma via de mão dupla. Em geral, não vejo falta de respeito entre os hóspedes.
Para concluir o assunto, deixo aqui as dicas elaboradas pelo Aeroporto de Guarulhos para quem vai se hospedar em hostel pela primeira vez. São bem úteis e animadoras 🙂
Agora peço licença para ir ali dormir com mais gente desconhecida pelo mundo… fééééérias!
Se você gostou desse texto, clique em curtir e ajude o blog a crescer e a alcançar mais viajantes!
Obrigada pela sua companhia até aqui!
🙂
Deixe um comentário